Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2014

ficou

Conseguiria escrever centenas de poemas, de desejos, de cheiros, de beijos e de risos. conseguiria descrever dezenas de sentimentos de vontade, de pulsão ,alusão à você. Conseguiria absorver todo seu gosto acariciar seu rosto lhe acalmar a alma. chegaria à tantos lugares, tantos olhares que não caberia aqui descrever Mas cá me chego só com uma essência tua de pescoço nu grafitado desenhos perfumados num sem jeito metáforas rabiscadas em nuvens de céu azul.

dança-poética

Poesia é essa nossa companheira comum. é nas palavras que nos encontramos e nos encantamos. tenho quedas por sensibilidade rimada, por cheiro marcante por musica dançada, coladinho. dois-um só.

insonia

quando a madrugada te acorda, a lua te chama, a rua te assombra e ventos uivantes te visitam na cama... tu se cobre mais se cobra menos faz uma oraçao medo ameno vai se desfazendo um alento traz o sono foragido.

Coisas

Congelou no frio da neve tudo aquilo que você me deve derreteu no calor do fogo as falsas promessas e meu lado frágil e bobo. Temperatura ambiente era a distância cortando-a em fatias ausente. O bônus desse relacionamento era a própria falta da realidade amargando aqui a semente do ônus da sua própria vaidade. Descascando laranjas de fantasia dessa solitária e febril liberdade!

Escrevo

Eu escrevo porque preciso me poemo porque me musico porque me apaixono pelo infinito Eu escrevo porque é necessário Como um banho gelado em dias de calor Eu escrevo para transcender e para matar qualquer dor. Eu escrevo por tudo que foi e pelo que nem vai ser às vezes pelo presente das coisas que não sei dizer. Eu leio pra tentar entender eu jogo pra tentar ganhar eu vivo fragmentos e em pequenos poemas tento juntar para eternizar. eu escrevo porque vivo tentando me registrar. quando ando desiludido somente palavras podem me abraçar. e você, onde estará? Escrevo e é isso!

lua

E essa lua Nada precisa dizer. Tu sentes aí E eu aqui A derreter.