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Mostrando postagens de julho, 2014

--Vê_lê_Jar--

Só dependência emocional nas vigas do seu coração Sentimento morto, Seu navio torto, Quebrado e encalhado. Onde só tu o enxergas aportado. Capitã com medo d’água treme em se imaginar afogada. o que te sobra além do nada? o horizonte azul distante e tu sentada em popa acreditando ser proa bombordo estibordo à toa. repara que nem sorte e vento tem triste estagnação. Nada pra te levar além dessa falso navegar. -Pena, nem posso te ajudar.

--(A)Temporal--

Num depois de chuvas o abrir do céu Na noite de Lua tua Vento frio Na pele sensível e crua. Num depois de saudade fechar o tempo No dia Cinza teu Me cobrir de um gosto distante meu e seu. Num antes dos desencontros o imaginar que a qualquer momento sairíamos da esfera única do desejo - pensamento- Chegaríamos a nos conjugar Verbo -Ser - teu e você -estar- na minha.

--FREQUÊNCIA--

Era no meu devido vagar que eu te lia e assim,singular, te absorvia. Era no meu tempo que eu te observava dançando, sorrindo, falando ou calada. Tanta beleza expressada. Era no meu olhar que eu te admirava E eram nos desencontros que você me encontrava. Te ver Não era quando eu queria mas sim quando o mundo conspirava para nossa sintonia e assim o tempo ia Evanescendo dia a dia oportunidade entre os dedos fugia.

Corte Profundo

Na hora que você parar de vagar e devagar me olhar pousando no seu voar a gente vai se cortar mais que navalha (in) carne sem sangrar.