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ficou

Conseguiria escrever centenas de poemas, de desejos, de cheiros, de beijos e de risos. conseguiria descrever dezenas de sentimentos de vontade, de pulsão ,alusão à você. Conseguiria absorver todo seu gosto acariciar seu rosto lhe acalmar a alma. chegaria à tantos lugares, tantos olhares que não caberia aqui descrever Mas cá me chego só com uma essência tua de pescoço nu grafitado desenhos perfumados num sem jeito metáforas rabiscadas em nuvens de céu azul.

dança-poética

Poesia é essa nossa companheira comum. é nas palavras que nos encontramos e nos encantamos. tenho quedas por sensibilidade rimada, por cheiro marcante por musica dançada, coladinho. dois-um só.

insonia

quando a madrugada te acorda, a lua te chama, a rua te assombra e ventos uivantes te visitam na cama... tu se cobre mais se cobra menos faz uma oraçao medo ameno vai se desfazendo um alento traz o sono foragido.

Coisas

Congelou no frio da neve tudo aquilo que você me deve derreteu no calor do fogo as falsas promessas e meu lado frágil e bobo. Temperatura ambiente era a distância cortando-a em fatias ausente. O bônus desse relacionamento era a própria falta da realidade amargando aqui a semente do ônus da sua própria vaidade. Descascando laranjas de fantasia dessa solitária e febril liberdade!

Escrevo

Eu escrevo porque preciso me poemo porque me musico porque me apaixono pelo infinito Eu escrevo porque é necessário Como um banho gelado em dias de calor Eu escrevo para transcender e para matar qualquer dor. Eu escrevo por tudo que foi e pelo que nem vai ser às vezes pelo presente das coisas que não sei dizer. Eu leio pra tentar entender eu jogo pra tentar ganhar eu vivo fragmentos e em pequenos poemas tento juntar para eternizar. eu escrevo porque vivo tentando me registrar. quando ando desiludido somente palavras podem me abraçar. e você, onde estará? Escrevo e é isso!

lua

E essa lua Nada precisa dizer. Tu sentes aí E eu aqui A derreter.

--Vê_lê_Jar--

Só dependência emocional nas vigas do seu coração Sentimento morto, Seu navio torto, Quebrado e encalhado. Onde só tu o enxergas aportado. Capitã com medo d’água treme em se imaginar afogada. o que te sobra além do nada? o horizonte azul distante e tu sentada em popa acreditando ser proa bombordo estibordo à toa. repara que nem sorte e vento tem triste estagnação. Nada pra te levar além dessa falso navegar. -Pena, nem posso te ajudar.

--(A)Temporal--

Num depois de chuvas o abrir do céu Na noite de Lua tua Vento frio Na pele sensível e crua. Num depois de saudade fechar o tempo No dia Cinza teu Me cobrir de um gosto distante meu e seu. Num antes dos desencontros o imaginar que a qualquer momento sairíamos da esfera única do desejo - pensamento- Chegaríamos a nos conjugar Verbo -Ser - teu e você -estar- na minha.

--FREQUÊNCIA--

Era no meu devido vagar que eu te lia e assim,singular, te absorvia. Era no meu tempo que eu te observava dançando, sorrindo, falando ou calada. Tanta beleza expressada. Era no meu olhar que eu te admirava E eram nos desencontros que você me encontrava. Te ver Não era quando eu queria mas sim quando o mundo conspirava para nossa sintonia e assim o tempo ia Evanescendo dia a dia oportunidade entre os dedos fugia.

Corte Profundo

Na hora que você parar de vagar e devagar me olhar pousando no seu voar a gente vai se cortar mais que navalha (in) carne sem sangrar.

Era DG mas poderia ser VC

Era DG mas poderia ser VC Era DG e a Mídia diz que era CV -Aí pode morrer. Era DG mas VC não quer saber Era DG mas logo-logo vamos esquecer Era DG e erra você. Era Amarildo Mas poderia ser seu marido Era Amarildo mas era favelado. Era trabalhador, mas estava na hora e no lugar errado. Era Cláudia Mas não teve sorte "no resgate" socorrida e arrastada pendurada até a morte que desastre. Eram pobres, negros e favelados Infeliz coincidência ou fato consumado? Não importa Se não estavam do meu lado. Era Sidnei dias simão Policial do BOPE morreu" por engano" Negro correndo com arma na mão Não é boa coisa não. -Atira tio,esse verme é ladrão.

Eu falo de evolução.

Vocês é que tem que parar com esse papo de que é "inversão de papel na sociedade que, agora, esta na moda proteger bandido" que estamos contra a PM, que vivemos 'gravando' nos celulares suas ações e jogando na internet, que nosso negócio é ficar do lado do menor infrator, do safado, do bandido. Enfia uma coisa na sua cabeça rapaz: -NINGUÉM GOSTA DO MARGINAL , MATANDO, ASSALTANDO, ATACANDO "GENTE DE BEM"(isso é relativo,nao gosto desse termo), mas enfim...NINGUEM QUER ISSO. Todos se chocaram com dos bandidos que roubaram um corsa classic naquele ano, jogaram o menino pra fora e ele ficou pendurado, morrendo de modo assustador. Todos também ficaram de igual modo chocados com a senhora pendurada,arrastada na viatura da PM.( pena de morte pro primeiro caso e, apenas um acidente no segundo caso??) estamos falando de seres humanos arrastados em um veiculo. pele no asfalto. E do playboy que tocou fogo no mendigo, no índio?--você lembra--? E também do

Catarse

Dançava colado corpo no corpo suor no suor. Dançava tão grudado como dois , -um só- Dançava tão rosto no rosto à passos colados coração com coração naquele peito -zabumba- ritmia de baião. Dançava com tanto sorriso, tanta sincronia Cigana saia rodada, Tons em sintonia. Dançava em noite de alegria ate os primeiros raios do novo dia.

DE TRÁS PRA FRENTE

Gosto quando te leio no fim ou no meio Gosto quando te danço te cheiro te tranço. Gosto dos seus olhos pra mim ou para o mundo de tanto te olhar Gosto do seu gosto profundo. Gosto do seu sorriso gargalhado, também aquele seu meio de lado ou a mim direcionado Gosto do desconcertado. Gosto desse seu cheiro de sua indelével fragrância Gosto desse seu jeito sua quase despercebida suave elegância Gosto quando te leio no fim ou no princípio. Voltar as páginas da sua poesia pra te ler novamente desde o início.

---Marcados—

Em algum momento nos encontramos Em bons tempos nos descobrimos Com doses cavalares nos tivemos. Em tempos idos despertamos para palavras de amor Profundo corte de paixão, suor e cor. Em dias de pura entrega onde tudo era novidade éramos dois jovens desvairados de sede e saudade. Um dia, pela sua casa dos 19 Abriu-se a porta dos seus 20 E o que éramos se findou Um abandono de si tudo acabou. Mas o Mundo O Mundo Girou Sem que imaginássemos Pela casa dos 30 nos esbarramos Em palavras trocadas sentimentos suscitados Fibrila um coração Úbere e ainda Marcado. O que mais se deve fazer senão matar esse desejo tórrido Rasgando o peito de querer lhe ver?

BLEFE

Imagem
Foi pra casa do baralho que buraco se meteu, rei de espadas te deu na cara rainha de copas te mordeu. entrou de valete achou que a dama ia levar te bateram com 7 paus cortaram o morto pra te juntar se viu só com o coringa que sanhaço foi te sobrar -zé, para de jogar.

---Silêncio de si---

A nossa questão era meramente de hermenêutica por interpretação cada um viu do seu ponto de vista turvo, sem ouvir a outra parte, ficamos mudos surdos longe calados.

sedas de verdade

A farinha acabou o pirão não deu não me sobrou nada Nem um pedaço seu dentro do meu. Fugiu como quem chorava e se escondeu Fingiu que se distraiu a corda que prendia roeu. Largou sem olhar pra trás Translucido todo seu egoísmo Vivo em suas máscaras de altruísmo. Como Deus dentro do seu ateísmo. Fantasia de verdade em coração de mentira. É muita confusão. Pra pouca pulsão Se queres saber, -Gata, quero não Veste a decisão. Abração

THE END

Olho no olho a que ponto chegamos em que ponto cegamos o que nos ceifou? Vento no rosto por onde andamos em que lugar estamos o que acabou? Arrepio na braço o que era aquilo paixão de cupido por onde ficou? éramos tudo não somos mais nada viela fina mas antes estrada só passa um por vez Nem vai dar pra sermos três.

Via Pública

caminhando só Por entre vias de dúvidas vi você sentada com sua coberta de razão. nem falei nada não.