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Mostrando postagens de novembro, 2012

--Poesia Pra toda Hora---

Poesia de alegria, Mesmo com aquela apatia. Poesia minha amiga, Ainda que as vezes preterida. Poesia minha companhia. Poesia Calada. Poesia que só me ouve, Poesia minha que no frio me cobre. Poesia sempre me descobre. Poesia que comigo andas, Poesia que a mim sussurras, Poesia de palavra nua. Poesia Puta. Poesia companheira e leal. Poesia pra tempo ruim, e pra tempos de sol. Poesia que não me larga Poesia safada. Bato com a mão na sua cara e você volta acalmada. Poesia cachorra. deita do meu lado e me lambe Poesia sem vergonha, Apanha mas não some. Me enche de palavras A poesia do teu nome. Qual será seu sobrenome?

A ESCOLHA

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É hora de tomar as rédeas da minha vida, Agarrando pelos chifres de bicho que ela tem. Segurar firme e dar o rumo que quero. Sim, é preciso se renovar, se libertar e resolver. Cansei de deixar-me levar sozinho pelos rios Sem muito decidir o que queria, onde pararia. Cansei de ser figurante do meu próprio filme, E ser um estranho dentro do meu teorema. É uma dose grande de coragem que preciso Mas é urgente decidir, pois esse tal tempo, Não tem muito tempo para das duvidas da gente. A felicidade mora nos sonhos escondidos, repreendidos. O Dinheiro não paga a dor da solidão, Nem tudo vale se fazer por ele Essa distância só corrói o casco da felicidade E não há tempo nem gosto para se bater a ferrugem É hora da escolha pois não há mais espaço O trabalho,o amor,a moradia,a alegria e a vontade. Olhar pela janela no planejar do amanhã Ser inteiro “por inteiro” filtrando a filosofia vã.

Madrugada Entre-Rios

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Escrevo para os que têm insônia e fome na madrugada.Deitados ainda, tem aquela preguiça de se levantar, andar sozinhos pela casa vazia, cheia apenas de silencio e angustia. Medo até ,diria, dos corredores escuros, o medo de algum barulho, o som estranho que pode brotar inesperadamente no se calar frio e chuvoso desse madrugar solitário. O sono também não vem todo,seria até uma rápida solução,não sente fome quando se dorme. Mas ele não vem, são 2:30 da madrugada, o computador ligado no canto onde só a luz desse monitor é o que reflete dentro desse quarto qualquer visão calada, muda,sozinha. A coragem vem junto com o estômago que parece não mais aguentar,o levantar como quem amanhece, dor nos pés,um pouco também nas costas,caminhando pelo corredor antes descrito, procuro em vão o interruptor.Até hoje não sei nem onde se ascende a luz nessa casa vazia. A cozinha chego e da geladeira a unica luz,procurando uma fruta, um leite,um pão, algo que alimente o corpo, o tempo , o pensamento