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Mostrando postagens de junho, 2012

Sendo-Estações

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Sou uma voz angustiada no outono crepúsculo de inverno sem vento Tento de magia minha em qualquer estação Sou um choro calado na primavera com poucas flores e sol mar sereno nesse calor sem fim coisa qualquer calada que deságua sóbria dentro de mim. Guimarães,Hugo

CrÕnicoA

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Ana Crônico estou, Crônico de mim, Só resta minhas crônicas sem fim Anacrônico “do-eu” mesmo Faltando pedaço,despedaçado-todo,gasto. Como uma luz de laser na era das cavernas Fora de tempo,perdido em sentido Anacronicamente atemporal e perdido. Cego em círculos tropeçando em si Olhando o relógio,choro colado.

VERDE OLHAR

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És verde assim Bem teus olhos que falam És úbere contentamento Um cheiro de jardim florido Borboletas alegram todo tecido És moça com cheiro de amanhã Calada, por vezes, se pega escondida Bem dentro de si,achada,perdida. Tem um beijo de verdade Uma pulsão de calma, serena Pueril música aos olhos, branco-morena Tem, temos, somos algo bom. Onde falta palavra e sobra tom Para música que encanta É suave a presença ,tua dança. Ha de ser como cheiro bom. Coisa suave, pendo pelos ventos de novidade, idade, tempo, ser... É bom e não tem nome É o que é Vento Ven tura pura "

DESPERTAR

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Evocado seus próprios ecos gritava calado para dentro d’ALMA -tem alguém por ai? Respondido no voltar de bater nas paredes grandes de seu coração Com uma Mao molhada e fria que lhe esfregava o rosto e dizia - mais um dia. Por ali mesmo ele agradecia, a uma divindade desconhecida o seu Saudável viver,a sua alegria ,ser exatamente o que se era,é O que nem ele pudera por assim perceber. transcender ascender

Fazendo Pensar

A vida sempre me presenteia dentro de uma caixa escura, com laços coloridos e sem sentido, teria me dito? A vida sempre me corta a régua toda vez que penso em medir, me tira as vendas toda vez que quero cegar, me abraça quando penso em correr, me empurra quando quero estacionar. Ela me manobra quando acho que o melhor é parar e me freia quando tento voar. Vem mesmo com uma embriagues de sorriso ,pulsão do novo toda vez que abro os olhos e penso no dia que renasce gostoso leve pelas frestas da janela escura do meu quarto. É uma vontade que se perde na vontade do mundo, é estranho percebe-se sem controle de qualquer coisa, achando engano, dentro de seu ser, um controle de sua vida, um peso,um tamanho, uma forma. Mas tão disforme é tudo isso, Tão obscuro o gosto,desgosto do mundo,sorri. É leve o pesar do pulmão do mundo que respira por si, que te traga todo dia num prazer de só quem traga tem. E te assopra lentamente para o novos despertares,olhares,entregas e pensa