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Mostrando postagens de novembro, 2010

Rapaz sumido

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Rapaz,to fabricando um saco de sabedoria Cheio de pimenta ,toicinho e rima To fazendo uma fogueira de juízo Cheia de dor e lagrimas de crocodilo To fazendo um livro cheio de intrigas Comendo chiclete com poesia Abrindo caminhos que por mim caminhas No’ sem com’ Sentido das poesias declaradas e postuladas To fazendo uma musica sem tom e sem nota Virada na melodia suada,degustada,olhada To cheio de som Com Para a ação que eu canto sem medida e noção Rapaz, to fazendo uma salada com cebola e agrião Cheia de doçura e imaginação To meio sal Gado da vida não tem Mas faço com carinho, cheio de labuta e sem glutem Rapaz, To fazendo Amem 25-06-09

Meu primeiro Violão

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MEU PRIMEIRO VIOLAO - Fala irmão, aí... Tu toca violão há quanto tempo? Aprendeu sozinho? Disse o rapaz numa festa que eu estava com meu instrumento no colo, dia desses, enquanto saboreava uma cerveja gelada no intervalo de uma canção e outra. E nesse momento passou-me como filme na cabeça, mais uma vez, minha adolescência na praça perto de casa, no banco, à noite, os amigos, conversas, amores, paixões, madrugada adentro, primeiros porres de vinho (daqueles garrafões de 5 litros), muita música, ventos frios do meio de ano, poesias avulsas gravadas num daqueles pequenos gravadores, de fitas menores ainda, - como lembro disso tudo-. Das paixões platônicas, das descobertas, dos papos filosóficos, do que queríamos ser, fazer, como desejaríamos estar com a idade que agora temos, engraçado escrever isso hoje e pensar que o tempo passou. Lembro-me que trocávamos qualquer discoteca, festa, shows por aquela praça numa sexta à noite. Todos se arrumavam e se encontravam naquele especifico banco,