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Mostrando postagens de 2010

Habitos...

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tem gente na foto que nao quis sair rs rs E de repente se decidir emagrecer. não como todo as vezes anteriores,mas dessa vez tentando mudar o que realmente era a raiz do problema.dessa vez analisando da forma ‘do todo’ e praticando a mudança,de fato, dos hábitos,esses sim, que mantinham ou aumentavam o peso. Começaria então a pensar no sistema rodando ao inverso, e como diria meu pai , “é pela boca que entra o que engrandece ou diminui o ser’ ( em todos os aspectos mais filosóficos ou corporais que isso possa representar). O habito, bem ai a palavra que a tanto me fazia questionar, analisar,suspeitar... Era pela boca que começa a mudança do habito, a mudança do que se bebia,do que se comia,era a entrada que dizia como todo o corpo iria trabalhar. ( numa visão holística do funcionamento digestivo,que se inicia na própria boca), o mastigar. Mastigar lento como quem não tem pressa de saciar a fome sempre fora o mais difícil, uma vez que a ansiedade, de assim matá-la, fazia mastigar menos

Micaretas

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-E aí, cara? Fechou Ivete, Domingo? Já ta no 3º lote, tem que comprar logo. Depois de recorrentes perguntas sobre meu interesse em ir a diversas micaretas que vinham acontecendo, embora eu nunca tenha ido a uma dessas e demonstrado qualquer interesse, peguei-me a questionar se esse agrupamento de jovens com camisetas coloridas e iguais, para beijos gratuitos ao embalo de música baiana, seria uma grande ‘virose’ do tipo:- se você ainda não pegou, vai pegar ou algo do gênero. Respondendo a pergunta a cima, disse ao colega de faculdade. -Não cara, não vou não, na verdade não tenho a mínima vontade de ir nesse lance. E ele argumentou dizendo das inúmeras pessoas que poderiam ser beijadas, do pula pula, a corda do siri ou do caranguejo e do fantástico trio elétrico em movimento, das lindas músicas de bola de sabão e que levantam a poeira. Já não de hoje que, navegando distraído na internet, vejo muitos sites, flogs, fotologs mostrando imagens de pessoas em inúmeras festas desse tipo, todos

Rapaz sumido

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Rapaz,to fabricando um saco de sabedoria Cheio de pimenta ,toicinho e rima To fazendo uma fogueira de juízo Cheia de dor e lagrimas de crocodilo To fazendo um livro cheio de intrigas Comendo chiclete com poesia Abrindo caminhos que por mim caminhas No’ sem com’ Sentido das poesias declaradas e postuladas To fazendo uma musica sem tom e sem nota Virada na melodia suada,degustada,olhada To cheio de som Com Para a ação que eu canto sem medida e noção Rapaz, to fazendo uma salada com cebola e agrião Cheia de doçura e imaginação To meio sal Gado da vida não tem Mas faço com carinho, cheio de labuta e sem glutem Rapaz, To fazendo Amem 25-06-09

Meu primeiro Violão

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MEU PRIMEIRO VIOLAO - Fala irmão, aí... Tu toca violão há quanto tempo? Aprendeu sozinho? Disse o rapaz numa festa que eu estava com meu instrumento no colo, dia desses, enquanto saboreava uma cerveja gelada no intervalo de uma canção e outra. E nesse momento passou-me como filme na cabeça, mais uma vez, minha adolescência na praça perto de casa, no banco, à noite, os amigos, conversas, amores, paixões, madrugada adentro, primeiros porres de vinho (daqueles garrafões de 5 litros), muita música, ventos frios do meio de ano, poesias avulsas gravadas num daqueles pequenos gravadores, de fitas menores ainda, - como lembro disso tudo-. Das paixões platônicas, das descobertas, dos papos filosóficos, do que queríamos ser, fazer, como desejaríamos estar com a idade que agora temos, engraçado escrever isso hoje e pensar que o tempo passou. Lembro-me que trocávamos qualquer discoteca, festa, shows por aquela praça numa sexta à noite. Todos se arrumavam e se encontravam naquele especifico banco,

Deveres

Deveria ou poderia largar tudo e danar a escrever Pela manha,pela noite,madrugada a dentro por filhos de escritas para fora Deveria Deveria abandonar a antiga profissão,ganhar um cão,começar a fazer pao Deveria... Deveria ter surtos de loucura e coragem, sair pelo mundo sem tento ou dosagem Apenas caminhar para o novo sem medo do chão firme e seguro do passado ter ficado pra traz Deveria ser valente,mais contente,amigo,ardente Deveria... Deveria por pontos nos is,brincar com saguis,acreditar em sacis Deveria ter uma pequena orta,fazer yoga,me alimentar melhor Deveria desatar os nos das angustias que parecem cegos,evocar todos meus ecos para o novo viver Deveria... Deveria brincar de olhar estrelas,sonhar com sereias,contemplar o mar Deveria tanta coisa, hoje e sempre, ver tanta gente que me distanciei Deveria,poderia,faria,seria,quem sabe um dia? Conjugaria a minha melhor forma de verbalizar. Conseguiria?

Circulação de Dinheiro

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Circulação de Dinheiro Fora uma novidade pra mim.Eu havia então acabado de comprar um terreno com vista distante para o mar,não menos bela pela distancia, pois era lindo o sol nascendo por trás do morro,ao lado do mar. Conversava então com um empreiteiro de obra.Rapaz de uns 40 anos,mulato,mineiro e que terminava uma construção ao lado do meu terreno.Com sotaque bem carregado de sua terra e após me fazer um orçamento da obra que eu pensava o mesmo disse: - "Sô, ce "sabia que não fica caro não né? - é...pra quem ta duro, fica puxado "né dr"? Foi quando o rapaz me olhou e começou um discurso um tanto quando,de inicio, viajante,mas que no final fazia sentido.Começou ele a dizer: -“ói sô”, hoje em dia esse dinheiro não é nada sabia?o dinheiro na verdade não existe né?”num” é “verdade” ? - não existe ? e o que você esta me cobrando o que é ? milho pra pipoca? -"inté que pudia" ser milho,por que no fundo “um cado” dele vai virar isso,caso chegue a minha mão. -n

A CHEGADA AO RIO

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A CHEGADA AO RIO Ainda por volta de 14 horas e 30 minutos o ônibus executivo, de ar refrigerado e cheirando a novo chegava à rodoviária Novo Rio vindo diretamente da região dos lagos. Da grande janela eu avistava um domingo ensolarado nas ruas, os vendedores com seus tonéis de bebida correndo entre os carros, a fumaça dos caminhões, o velho sujo sentado abaixo da escrita “GENTILEZA GERA GENTILEZA”,e eu a pensar -será que gera? O Rio de Janeiro continua lindo? O ônibus vira para finalmente chegarmos ao desembarque, tiro de cima de mim a coberta, o saco de biscoito e a água mineral. O ônibus para, todos se levantam, arrumam seus pertences e descem.Ando calmamente pelo corredor e chego próximo à porta, assim que coloco meus pés no chão sinto aquele” bafo quente”, que me dá as boas vindas. O calor, a gritaria, o corre-corre, as mochilas, as bolsas de viagem, sai pela esquerda no meio da confusão do passageiro que não encontrava sua mala e fui caminhando com minha pequena mochila nas co

A Queimada

Era uma quarta feira de muito sol em um pequeno bairro do interior da Região dos Lagos - no Rio de Janeiro. Sem asfalto, sem muita infraestrutura, mas com seu lado romântico, bonito, com vista distante para o mar, entre morros e com cheiro de mata. Lá chegava eu para visitar meus pais que, já aposentados, volta e meia, ficavam ‘na casa de campo’ por alguns vários dias, para fugirem da loucura dos grandes centros urbanos em que viviam. Fazia 15 dias que não os via, e como viajara para aqueles lados, não custava nada “adentrar o mato”, visitá-los, comer a famigerada “comida da mamãe” e rir um pouco da histórias de meu pai. Lá chegando já buzinava, na rua de barro, poucas casas (quatro pra ser mais exato), sendo uma de meus pais. Muitas árvores, vento gostoso e no final, bem no alto, meu pai aparecia acenando e dizendo: - A porteira tá aberta (todo orgulhoso do portão de entrada que ele mesmo fizera)! Entrei, os abracei, bebi água, deitei-me na rede da varanda (que delícia!) e fiquei a ob

I WAS BORN

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Antes tarde do que nunca, no estilo " Que isso NEmmmmm arrasouuuu!!!" coloco pra fora esse blog,essas ideias,essas poesias,essas textos,essa"manobradaspalavras. Nao sei ao certo mas,bem por conta das manobras da vida,dai pensei nas palavras e PAMMM nasceu o nome. ta ai hoje mesmo manobro o primeiro Conto por aqui. :)